quinta-feira, 21 de junho de 2007

Existem baixas e baixas...

Num país em que as baixas fraudulentas são tão usuais como cuspir para o chão e na mesma proporção tão condenáveis, como é que é possível ter acontecido uma situação como a da Sra. professora Manuela Estanqueiro, se a Sra. apresentasse sintomas de stress, acredito plenamente que teria sido reformada, mas não, infelizmente para ela e para a família, ela sofria de Leucemia, que segundo um relatório um hematologista do Hospital de Aveiro, datado de 19 de Janeiro, que explicava que a leucemia é «uma doença muito agressiva, com prognóstico reservado, que necessita de cuidados médicos diferenciados», podendo aparecer muitas infecções no período pós-quimioterapia.
Não consigo entender como é que é tão fácil para uns e tão difícil para outros!!!

De referir que Manuela Estanqueiro tinha 63 anos. Faleceu uma semana depois de ser efectuada a segunda junta médica, esta tendo em conta o estado grave em que se encontrava, seria sem ser na presença da doente...

Não consigo entender como é que é tão fácil para uns e tão difícil para outros!!!

Será que há responsabilidades a apurar????

Um comentário:

MJTovar disse...

O caso desta professora não é excepção: é 1 entre muitos. COM O CORTE SISTEMÀTICO DE BAIXAS aos doentes, (processo camuflado sob a designação de baixas fraudulentas) a segurança social poupou 2 milhões de EUROS, subtraídos ao subsídios que deveria pagar aos doentes.